sexta-feira, 15 de março de 2013

Acabou: jovem que matou avó está na prisão

Acabou: jovem que matou avó está na prisão
Angellys teve prisão decretada e está na cadeia
Com um corte profundo no pescoço, de barriga para cima, Dorvina Nogueira Pavione, foi encontrada morta no dia 25 de fevereiro no loteamento em frente a estação de energia da Cemig, próximo da saída para Caratinga. O povo não acreditava que um ser humano tivesse a capacidade de fazer o que estava ali para todos verem... O delegado, Dr. Nilson Belmiro, da Polícia Civil, começou a investigar e anotar os indícios de quem cometera o crime. Alguns dias após o início das averiguações chegou-se até uma das pessoas sobre as quais pesava a suspeita do crime: a neta da vítima, que acabou por confessar o crime.
Local em que o corpo de Dorvina foi encontrado dia 25 de fevereiro.
Como não foi presa em flagrante, Angellys ficou em liberdade e, segundo familiares, fazendo ameaças apontando quem seria a próxima vítima e teria dito até, para um familiar que "você não me escapa, a próxima vai ser você..."
Angellys, de costas, em frente à casa da avó, o advogado Dr. Jefferson e o delegado de Polícia Dr. Nilson
A cidade e a comarca estavam sem um juiz definitivo pois o Dr. Valteir, que responde pela comarca de Manhuaçu, esteve aqui durante o período eleitoral e só vinha a Ipanema uma vez por semana, mas não dava conta de atender tudo e a todos os processos que se avolumam no Fórum.
O delegado de Polícia, o advogado, o perito,  a criminosa e a amiga dela que participou da reconstituição
No dia 14 de março, finalmente, indicado pela Corregedoria do TJEMG, foi determinado, em carater de substituto, um juiz para atender Ipanema e a comarca até a chegada de um juiz ou juiza definitivo para morar na cidade e assumir definitivamente a comarca e seus casos e problemas,
Carlos Pavione: filho de Dorvina e pai de Angellys... Um beco sem saída...
Com a chegada do juiz, Dr. Rafael Murad Brumana, Juiz da Comarca de Lajinha, designado como Juiz Substituto para responder pela Comarca de Ipanema no período de 12 de março a cinco de abril, um dos primeiros casos que atendeu foi mandar prender a assassina da avó...
Cumprindo mandado de prisão preventiva contra Angellys Carla de Jesus Pavione, 18 anos, que confessou ter assassinado a própria avó, Dona Dorvina Nogueira Pavione, de 63 anos, na noite do dia 25 de fevereiro em Ipanema, equipe da Delegacia de Polícia Civil de Ipanema cumpriu o mandado de prisão decretado pela justiça, a pedido do Ministério Público de Ipanema, dia 14 de março de 2013. Ela respondia em liberdade pelo assassinato cometido, situação que estava causando revolta nos familiares e moradores da cidade. 
Ana, irmã da vítima, quer justiça...
Amigos, familiares e gente da comunidade organizaram manifestação em frente ao Fórum da cidade um dia antes da prisão de Angellys portando faixas, camisas com a foto de Dorvina e cartazes pedindo sua prisão. 
A amiga de Angellys que aceitou participar da reconstituição...
Familiares revoltados, clamavam por justiça...
O Dr. Nilson Belmiro, delegado de Ipanema,  disse que Angellys citou dois motivos o crime. Uma foi, segundo ela, que após o uso de crack, ela, ainda sob efeito da droga, foi até a casa da avó buscar dinheiro para comprar mais drogas, durante a conversa Dona Dorvina teria negado dar dinheiro à neta, o que resultou em uma discussão e o outro, disse Angellys, eram mágoas mal resolvidas entre ela e a avó.
A movimentação em frente ao Fórum começou por volta das 13 horas...
Na reconstituição do crime, Angellys teria convencido a avó a sair de casa para conversar em um local onde os vizinhos não poderiam ouvir a discussão, e logo após a chamou para ir à casa de uma amiga, e a levou para um loteamento na saída para Caratinga onde cometeu o crime.
Faixas e cartazes pedindo justiça e a prisão da assassina...
Um detalhe que chamou a atenção foi que, no dia do crime, mesmo a Polícia tendo feito uma varredura no local, a faca do crime não foi encontrada. Dias depois, uma faca de cozinha foi encontrada próxima ao local onde estava o corpo da vítima. Possivelmente seria a faca usada pela jovem, pois foi reconhecida por parentes e pessoas próximas. O que causa estranheza é que no dia a faca não foi encontrada!?
As redes nacionais de TV tem dado cobertura ao caso, como a TV Record, sempre por perto...
Embora o delegado de Ipanema tenha afirmado que existe coerência entre os depoimentos prestados durante a confissão e a reconstituição, a maioria dos vestígios policiais coletados no local do crime também levam a supor que o crime tenha ocorrido conforme a criminosa relatou.
Manifestantes com cartazes com dizeres bíblicos também estavam lá...
A população e a família, não acreditam na autoria só por Angellys e pedem mais empenho das autoridades para que o crime  seja totalmente esclarecido.
Por sua vez, o delegado disse que as investigações continuam. (Claudio Vianei - Jornal DeBolso) 
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